Fragmentos
[Sem título]
(Sesquicentenário da poesia paranaense)
Não quero morrer
quando as flores do campo
são mais belas
quando o sol ofusca
a Natureza
com a luz doirada
que vivifica e seduz.
Não quero morrer
no silêncio azul
de um céu de Setembro
tudo me lembra
os carinhos
os beijos ardentes
na festa do amor.
Nunca morrer
quando brincam
flores silvestres
no campo infinito
encantando refolhos
de todo o meu ser
mesclado de sol
beijado de brisa
volúvel arisca
que encrespa brejeira
a água da fonte.
Nunca morrer
sob um céu de setembro