Fortuna Crítica
LUIZ, F. M. No entorno da casa patriarcal: identidades femininas múltiplas na crônica de autoria feminina paranaense. Maringá: EDUEM, 2013.
O colunista da Gazeta do Povo José Carlos Fernandes assim disserta sobre a cronista:
Pois ela veio e venceu. Enquanto as máquinas de escrever Olivetti cuspiam fogo, Selene – que escrevia de casa – se impôs pianinho, permanecendo na berlinda por quase 30 anos. Tudo teria começado por acaso, em 1959, com uma missiva para a Seção de Cartas. Uns assinavam “Gino do Santa Cândida” outros “Salete do Rebouças”. Todos reclamavam de buracos na rua. Mas ela assinou “Madame Felicidade” e, em vez de lamúrias, ofereceu uma crônica sobre as mães, escrita com a pena delicada das normalistas, o que deve ter agradado ao editor. Bingo. (20/07/12)