Fragmentos
Santa moreninha
(IURTEversus ISBÁ)
Desca’regados na mata. No meio da noite, bicho peluda uivando. Sacos na cabeça, ‘sperando, ’sperando que dia assim acabasse.
Gente veio em falange, tuda junta, olhando a mata descendo fria, chuvinha molhando a fe’ramenta, a roupa do corpo.
Santa moreninha ia ajudar. Fé não ia acabar, nem com o medo daquela mata. Crentes velhos da te’rinha diziam: “era agora nossa.”
Gente não conseguia ver. Mata impedia.
Este mato...
— Tá precisando de uma boa se’ra — disse Stanislau Bronski.
Onde uma se’ra aqui?
Ba'ranco azulado
(IURTEversus ISBÁ)
Fizemos picadon. Muitas picadas.
Plantamos taiá. Tinha um matinho rasteiro que dava num ba'ranco azulado, tão azul... A gente pegou o mato fez uma coroa, ponhou na cabeça da Tecla, da Stanislava e da Brunislava. Elas dançaram, dançaram até que a trança se desenrolou no chão.
Esperei meu nenenzinho na roça, que já estava dando.
Ele nasceu, trouxe ele no aventalzinho para a casa. Matei galinha, fiz a canja. Aí fui na cama deitar.