Fortuna Crítica
“Em todas as suas obras, Maria Paula demonstra grande sensibilidade e capacidade em transformar em contos, romances e poesias situações por ela vivenciadas ao longo da vida. O livro Oh! Que saudades que eu tenho contêm poesias inspiradas em memórias de sua infância e juventude.Já, a obra intitulada...e se o Verde for embora? reúne poesias inspiradas na natureza e traz uma visão ecológica e de pró-sustentabilidade. Já, Uma babá fora de série reúne ‘causos’ inspirados em uma babá excepcional que realmente existiu, viveu e morreu fazendo a diferença para uma família tradicional de Assis.É também autora do romance Quando florescem as azaleias, por meio do qual deixa transparecer seu perfil de livre pensadora e espiritualista.”
“Biblioteca recebe títulos de escritora curitibana
A escritora curitibana Maria Paula Ramos de Assis, 72 anos, esteve visitando Cascavel há um mês e ficou encantada com a quantidade de títulos infanto-juvenis no acervo da Biblioteca Pública. Há poucos dias, a autora encaminhou a doação, que havia prometido a Cascavel, dos exemplares que escreveu. Ela, que se define como “livre pensadora espiritualista”, divide seu tempo entre os livros e as atividades diárias. Maria Paula é bacharel em Teologia pela Faculdade de Teologia do Paraná e autora dos livros “Uma babá fora de série” (Literatura Infanto-Juvenil), “... E se o verde for embora” e “Oh! Que saudades que eu tenho” (Poemas Infanto-Juvenis) e o livro espiritualista “Quando florescem as azaléias”. Todos os títulos possuem um texto fácil e objetivo, pois a autora trata de assuntos pertinentes à juventude. “A autora, ao longo de sua existência, guardou seus escritos para os amantes da boa literatura poderem saborear o que há de mais belo em histórias transcendentais, unindo o Divino e o Humano, Criador e Criatura”, assina o Reitor da Faculdade Teológica e Eclesiástica do Paraná, Dr. Dimas Alves de Souza, na contra-capa de um dos livros. Em “Uma babá fora de série”, Maria Paula dá vida a histórias de personagens de uma família humilde, recheando o texto com aventuras comoventes e bons exemplos onde até mesmo os adultos podem encontrar algum interesse. Enquanto os livros-poemas “... E se o verde for embora” e “Oh! Que saudades que eu tenho” encantam pela clareza de seus versos, ainda traduzem em seus capítulos o sentimento presente na infância e a aproximação às criaturas de maneira lúdica. Um texto que remete o leitor ao mundo de sonhos e fantasias. Já em “Quando florescem as azaléias”, a autora produz um texto voltado às suas experiências particulares com a espiritualidade. Maria Paula foi católica fervorosa, mas encontrou a resposta para seus problemas quando conheceu métodos espirituais alternativos. Ela desenvolveu sua telepatia e auto-intuição, além de sonhos simbólicos e regressão natural, que a possibilita escrever um texto transcendental aberto e sem pré-concepções. Segundo a própria autora, azaléias dão alusão à sua nova vida, pois elas abrem a estação e contrastam exatamente ao cinza do inverno que se acaba. “É a flor abre alas da primavera”, descreve ela em seu texto.”
